Palestra em Pindaí para Mulheres do Projeto “As Mais Vividas”
Em Pindaí, na Bahia, tive a honra de palestrar para um grupo de mulheres incríveis, fortes e experientes, dentro do projeto “As Mais Vividas”, idealizado por Fernanda.
O objetivo do nosso encontro foi profundo e necessário: trazer consciência sobre como a doutrina emocional que muitas mulheres receberam da família de origem ainda impacta — e muitas vezes destrói — seus relacionamentos atuais.
A Mulher Que Carrega a Família de Origem Nas Costas
Durante a palestra, falamos sobre algo que raramente é discutido com clareza:
como o apego emocional aos pais e irmãos pode sabotar a relação com o cônjuge e até com os filhos.
Sim, muitas daquelas mulheres presentes estavam emocionalmente esgotadas.
Não por falta de amor, mas por lealdade inconsciente a uma doutrina familiar rígida, marcada por frases como:
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“Sua obrigação é cuidar dos seus pais até o fim.”
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“Irmão é mais importante do que marido.”
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“Filho tem que obedecer sem questionar.”
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“Você não pode se colocar em primeiro lugar.”
Essas crenças, repetidas por gerações, criam mulheres sobrecarregadas, que tentam ser filhas perfeitas, esposas presentes e mães incansáveis — mas no fundo estão presas a um papel que já não faz mais sentido.
O Resultado? Famílias Destruídas Pelo Excesso de Lealdade
Levei àquelas mulheres uma verdade difícil, mas libertadora:
quando você continua vivendo emocionalmente para sua família de origem, você abandona a sua família atual.
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Muitas perderam a conexão com seus filhos por rigidez.
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Outras destruíram casamentos ao escolher os pais acima do parceiro.
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Algumas nunca se permitiram ser mulheres, porque se colocaram apenas como filhas.
A dor da ruptura com a própria história afetiva estava estampada nos olhos de muitas.
Mas também estava ali algo ainda mais forte: a vontade de mudar.
A Cura Começa Quando Você Volta Para Si
Expliquei que honrar pai e mãe não significa viver para eles a vida inteira.
Significa acolher a história deles com respeito — mas seguir a sua própria com liberdade.
A mulher que se liberta dessa doutrina sufocante pode, finalmente:
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Ser mãe com presença e leveza;
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Ser esposa com parceria e afeto;
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Ser filha sem culpa e sem prisão emocional.
Constelação familiar, inteligência emocional e consciência sistêmica foram algumas das ferramentas que apresentei como caminhos possíveis para esse novo olhar.
Porque sim — é possível viver em paz com a família de origem sem deixar de viver a própria vida.
Uma Nova Mulher Está Despertando
A energia da palestra foi de libertação.
Foram lágrimas, sorrisos e silêncios profundos.
Porque ali, naquele espaço, cada mulher pôde se ver — e pela primeira vez, talvez, se escolher.
O projeto As Mais Vividas foi um convite ao recomeço.
E essa foi a mensagem que deixei: nunca é tarde para se libertar, se reinventar e reconstruir vínculos com mais verdade e amor.
Continue Essa Jornada Comigo
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✨ Honrar o passado não é repetir padrões.
É aprender com eles — e escolher um novo caminho.